O mundo em 2050 com 6 superpotências?

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As Seis Possíveis Superpotências De 2050 2
Em 2050, os Estados Unidos partilharão sua hegemonia com os Países BRIC e União Europeia.

Mediante as severas crises que assolam o “mundo desenvolvido”, enfraquecendo seu poder de expansão e a ascensão dos países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) como potências econômicas, como se configurará o mundo no futuro a médio e longo prazo?

Segundo a prestigiada agência de consultoria e auditoria britânica PricewaterhouseCoopers (PWC), por volta de 2050, o ranking das dez maiores economias do mundo estará completamente diferente do ordenado nos dias de hoje. China e Índia ocuparão o primeiro e segundo lugar respectivamente, pondo os Estados Unidos em terceiro, o Brasil passaria à quarta posição, seguido de Japão, Rússia, México, Indonésia, Alemanha e Reino Unido.

Em épocas de relativa paz, o poder econômico geralmente prevalece frente ao bélico. Sendo assim, o mundo assiste a uma verdadeira revolução no cenário de poder global. Nos últimos anos, os países emergentes vêm obtendo uma rápida e robusta expansão de suas economias, principalmente os países BRIC que, aliado a isso, adquirem cada vez mais influência e representatividade internacional.

Segundo um relatório divulgado pelo Concelho de Inteligência Nacional americano, a força econômica, militar e política dos Estados Unidos no mundo deve decair nas próximas duas décadas, dando vazão a um novo sistema internacional.

De acordo com este mesmo relatório, os Estados Unidos continuarão a ser o país mais poderoso do mundo, pelo menos até os idos de 2025. Mas perderá parte de sua influência para os BRIC, União Europeia e algumas outras nações emergentes.

Todavia, baseados em uma série de variantes, como acúmulo de capital, reservas minerais e biológicas, grandes territórios, contingência populacional, beligerância, influência política e cultural, muitos especialistas apontam cinco países ou conjunto de países (como é o caso da União Europeia) como grandes potenciais a se tornarem superpotências capazes de rivalizar com a atual e única nação possuidora desse status: os Estados Unidos.

Num futuro, quem sabe a médio prazo, o mundo se tornaria extremamente multipolar, com a atuação de seis grandes polos de poder: Estados Unidos, União Europeia, China, Índia, Rússia e Brasil resguardando suas áreas de influência (periferias).

Mas, para tanto, tais países precisarão superar problemas de ordem interna e externa que possivelmente causarão empecilhos rumo a esse objetivo. Principalmente os de ordem estrutural e política.

Mas acredito que mesmo que os Estados Unidos percam força na atuação global, ainda serão a maior e principal referência econômica, política e cultural mundial por um período que talvez perdure por todo o século XXI.

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